O que as empresas querem dos jovens

Posto hoje uma entrevista do site empregos bastante interessante, porém acrescento alguns comentários, os quais estarão em vermelho. Caso tenha interesse, deixe seu comentário também.


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O que as empresas querem dos jovens


Segundo pesquisa recém-formados devem ter “personalidade”; o item ficou a frente de “competências” e “conhecimento”.

Por Rômulo Martins


O que as empresas querem dos jovens
Que o bom profissional precisa ter conhecimento técnico, estar alinhado às competências comportamentais valorizadas pelo mercado e antenado nas tecnologias e tendências na área de atuação você já sabe. Agora as empresas querem mais dos jovens recém-formados. É o que aponta uma pesquisa realizada em 20 países (incluindo o Brasil) pela consultoria alemã Trendence, publicada recentemente na revista Época.


Segundo o estudo, além de todos os requisitos exigidos pelo mercado, daqui em diante a geração high tech (ou podemos dizer a geração Y)  deve ter “personalidade”. O fator foi considerado mais importante que “competências” (saber prático) e “conhecimento” (teórico). O Brasil está em terceiro lugar no quesito “personalidade”.
A pesquisa traz outros dados. Dentre os 20 países participantes o Brasil aparece em primeiro no item “mostrar flexibilidade” (70%) e em terceiro na opção “ser capaz de atuar em equipe” (76%).
Ainda de acordo com o levantamento, entre as 19 qualidades necessárias para o sucesso as empresas brasileiras consideram mais importantes: liderança e habilidade para tomar decisões e ética. Visão holística e espírito empreendedor também foram apontados como características essenciais.
“As relações de trabalho mudaram, e o mercado aponta para uma crescente valorização das características comportamentais”, diz Paula Souto Sanches, analista de carreira da Veris Faculdades, do Grupo Ibmec Educacional. Segundo Paula, as mudanças são puxadas pelo acesso à universidade e pela competitividade do mercado.
“Nas últimas etapas de um processo seletivo observamos que os candidatos possuem praticamente o mesmo nível técnico. Daí a necessidade de o profissional desenvolver suas características comportamentais como diferencial em um mundo cada vez mais competitivo.”
Pronto para o mercado

Pesquisa da Trendence revela também que os jovens recém-formados precisam melhorar os seguintes pontos:


 falta de experiência profissional e conhecimento prático;
(Será que eu entendi errado? Se o jovem é recém-formado, ele terá experiência profissional? A não ser que tenha feito muito tempo de estágio. E outra, ele só terá conhecimento prático com estágio ou caso tenha tido aulas práticas em seu curso, faculdade - aliás, falta muita aula prática em determinados cursos e faculdades).

 baixa capacidade de adaptação ao ambiente de trabalho;
(Nesse item acredito que a própria empresa poderia dar uma "ajudinha" nisso tornando o ambiente mais agradável, motivador, avaliando as hablidades e diagnosticar o que gerou isso. É Preciso ver se a culpa é do funcionário ou se não é a própria empresa que ajuda nesse fator, causando estresse, depressão, desconforto...
Caso tenha interesse em ler mais sobre isso, tem duas reportagens bem interessantes sobre isso, uma está no site Administradores e a outra no Psicologia da Net ).

 habilidades sociais, atitude e etiqueta no trabalho.

(Habilidades sociais são comportamentos essenciais para mantermos um bom relacionamento interpessoal, ou seja, a pessoa expressa seus sentimentos, seus desejos, atitudes de uma maneira "adequada" ao momento, devendo respeitar a todos a fim de evitar problemas, mas não deixando de lado sua autoestima, tendo autocontrole e autoconhecimento. Mas vale lembrar que as habilidades sociais podem ser desenvolvidas com treinamentos, fica aqui uma dica do livro: CABALLO, V. E. Manual de avaliação e treinamento das Habilidades Sociais. São Paulo: Livraria Santos Editora, 2003).

Fábia Barros, gerente de desenvolvimento da Foco Talentos, afirma que a melhor forma de aprender a usar a personalidade a favor da carreira e de adequar o comportamento à realidade do universo corporativo é participando de projetos profissionais ainda durante a formação universitária. “É preciso sair da mesmice da faculdade, envolver-se em trabalhos voluntários, empresas juniores, estágios, realizar cursos complementares.”


Segundo Fábia, identificar modelos de lideranças e trocar experiências com estes e outros profissionais da área são, da mesma maneira, importantes para começar bem a carreira. “Ative o networking desde já”, recomenda.


Referência Bibliográfica:

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