Pesquisa diz que "Autismo pode estar ligado a poluição tóxica"
Autismo pode estar ligado a poluição tóxica

Substâncias químicas e metais representam perigo
"Se você pegar este estudo e combiná-los a outros que mostram uma ligação entre poluição e autismo, isto aponta para algo que precisamos examinar seriamente", diz Judith Pinborough-Zimmerman, professora assistente do Departamento de Psiquiatria do estado. Ela e pesquisadores do Centro de Saúde Ocupacional e Ambiental de Rocky Mountain e do departamento estadual de saúde apresentaram seus dados na conferência anual da Sociedade Internacional de Autismo, no mês passado em San Diego, Califórnia, relata o South Lake Tribune. Eles examinaram os endereços maternais encontrados em certidões de nascimento de crianças nascidas em 1993 e 1994 em três condados, que foram mais tarde diagnosticadas com autismo ou outras incapacidades mentais. E também mapearam os endereços de crianças sem estes distúrbios.
Os pesquisadores descobriram que crianças nascidas de mães que viviam num raio de um quilômetro e meio de locais que emitem certas substâncias químicas e metais pesados têm mais probabilidades de apresentar problemas. A Agência de Proteção Ambiental (EPA) mantém um banco de dados sobre estes locais e o tipo e quantidade de substâncias que eles emitem. O risco de autismo foi 3.5 vezes maior de crianças nascidas perto de locais que emitem entre 2000 e 5000 quilos por ano de substâncias químicas halogenadas (dioxinas, bifenil policlorinado e tricloroetileno). O risco foi duas vezes maior onde os locais emitem os metais pesados arsênico, cádmio, chumbo e mercúrio.
Foto: Patrix/Creative Commons
Fonte: Planeta Sustentável
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