Retorno em Processo Seletivo?

Um tema com muitos itens a serem discutidos, até porque para esta pergunta posso responder tanto como profissional da área, quanto candidata. Mas por ser um tema polêmico e entendendo que cada um pensa de uma forma, deixo minha pequena e singela opinião! rs

Já participei de diversos processos seletivos, alguns com selecionadores grossos, impacientes e mal-educados, outros, com selecionadores simpáticos, pacientes e gentis. Alguns processos com muitas etapas, o que torna o processo cansativo, demorado e aumenta ainda mais nossa ansiedade. Outros tão insignificantes que não temos nem como explicar nossa participação e aqueles que ainda deixam as pessoas constrangidas diante de muitos candidatos.

Dentre todos esses citados respondo: quase todos não me deram retorno, a não ser quando eu liguei e cobrei a posição. 

Acredito que os candidatos, além de estarem nervosos, ansiosos, esperançosos, têm o direito em saber o resultado e o que podem melhorar ou não errar em outros. Somos seres humanos, vivemos em constante aprendizado e suscetível a erros! 

Daí fico me perguntando: Consigo transmitir o que sou capaz de fazer em uma entrevista? 

Acho que não. Acredito que sou muito mais capaz demonstrando minhas habilidades e competências na prática do que falando. Porém os selecionadores não querem saber disso. 

Preparamos nosso currículo, desenvolvemos carta de apresentação, enviamos às empresas que temos interesse em trabalhar (tendo ou não vaga), aguardamos o retorno, comparecemos às entrevistas e novamente aguardamos o retorno. Se formos aprovados, começamos a nossa jornada. E se não formos? Reiniciamos nosso fluxograma (risos).


Só não podemos desistir e acreditar que nossa hora chegará e preciso continuar em busca e ir me aperfeiçoando sempre.

Até ai ok, mas... eu como candidata quando não tive mais interesse na vaga, liguei informando da desistência? Informei que não era para contar comigo no processo seletivo e assim liberar a vaga?

Bom, posso responder que pouquíssimas vezes não compareci a um processo seletivo, mas que já deixei sim de informar, uma única vez, mas deixei.


Agora, na "versão profissional da área", recebemos muitos currículos todos os dias, existindo vagas ou não e mantendo no nosso Banco de Dados.

Desenvolvemos descrições de cargos, processo seletivos, tipos de avaliações, dinâmicas, testes que serão aplicados. Verificamos currículos adequados às vagas existentes, convocamos candidatos, realizamos os processos, corrigimos e damos o feedback.

No meu caso, quando é negativo envio um e-mail agradecendo a participação e desejando sucesso. Sendo positivo, entro em contato com a pessoa ou pessoas e terminamos as etapas.

Acreditem, recebemos currículos mal desenvolvidos, incompletos ou completos até demais, assim como currículos excelentes. Às vezes não temos tempo hábil para responder todos os e-mails dos interessados, por isso, na maioria das vezes, respondemos aos que atendem a todos os requisitos.

Explicamos que os processos com mais de uma etapa significam   extrema importância, precisam de candidatos perfeitos para a vaga e são necessários. Outros conseguimos atingir o objetivo com uma etapa e diferentes tipos de aplicações, depende muito!

Ah, também passamos pela desconfortável experiência de não ter retorno dos candidatos, que nem ao menos nos ligam ou enviam e-mails informando que desistiram da vaga ou não estão interessados.

E ai? A culpa é de quem?

Isso vai muito de pessoa para pessoa. Só deixo um conselho: tente sempre se colocar em lugar das pessoas e saber o que você gostaria que fizessem se fosse você. Ao menos tente dar um simples retorno ou satisfação. Não custa, não mata, não arranca pedaço, mas também saiba desculpar caso não tenha isso.






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